Quem somos nós?

Somos um grupo de alunas do Curso de Especialização Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça (GPPGR), na modalidade à distância, promovido pela Universidade Federal do Espírito Santo em parceria com o MEC. Criamos esse blog com o objetivo de fomentar as discussões no campo das Políticas de Ações Afirmativas e assim contribuir no processo de elaboração, aplicação, monitoramento e avaliação de projetos e ações que visam a transversalidade e a intersetorialidade de gênero e raça/etnia nas Políticas Públicas. Nosso tema é Igualdade de gênero, raça/etnia na educação formal com o sub tema:- Família, hierarquias e a interface público/privado. Integrantes do grupo: Ana Paula Ferreira, Marcia Roziane Zuma e Nilza Nimer Gonçalves.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Mais estudantes negros na universidade


Estudo feito no país também mostrou que o ingresso de alunos de escola pública cresceu
 
Gelson veio de Colatina para estudar na Capital. Para ajudar nas despesas, ele recebe da faculdade R$ 250 de auxílio moradia e R$ 50 de bolsa-permanência.

As políticas voltadas para a inclusão de jovens nas universidades começam a dar resultado no país, mesmo que ainda de forma tímida. Nas universidades federais, a proporção de pretos e pardos subiu de 34,2%, em 2003, para 40,8%, em 2010, de acordo com um levantamento da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

Além disso, 8,7% dos estudantes são especificamente da raça negra. Em 2004, esse índice era de 5,9%. Também aumentou o número de estudantes vindos de escolas públicas.

No ano passado, 50,39% dos estudantes tinham feito o ensino médio - unicamente ou a maioria dele - em estabelecimentos públicos, contra 45,04%, em 1996. O dado desmitifica o paradigma de que grande parte dos estudantes é proveniente da rede particular de ensino.

O estudo teve como base 22 mil alunos de cursos presenciais de graduação. Em relação à classe social, 44,3% dos alunos se enquadram nas classes C, D e E. Se forem considerados os estudantes com renda familiar até cinco salários mínimos, o percentual nesse grupo chega a 67%.

Ufes

Apesar de ser nacional, os números do estudo também refletem a realidade do Estado. Na Ufes, 44,1% dos aprovados no último vestibular são pardos e pretos, de acordo com dados da Comissão Coordenadora do Vestibular (CCV)

Os estudantes que cursaram o ensino médio em instituição pública somam 46,7% dos que ingressaram na universidade. Esse é o caso de Gelson Júnior Bonatti Schimith Berger, 20 anos, que cursa Engenharia de Produção na Ufes.

Berger conta que, assim como ele, a maioria dos colegas de curso é branca. "Acho que tem aumentado o número de negros. Mas ainda há uma grande disparidade"

Balanço

No país

44% dos estudantes pertencem às classes C, D e E
53,5% dos estudantes das universidades federais são mulheres.
Os estudantes de cor/raça branca são maioria, 54% contra 59% em 2004. O percentual de alunos de cor/raça preta aumentou de 5,9% em 2004 para 8,7% em 2010

Na Ufes

53,9% dos aprovados no último vestibular são do sexo feminino
57,9% possui renda mensal familiar abaixo de 5 salários mínimos
70% são provenientes da região da Grande Vitória

Fontes: Andifes e CCV Ufes





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