Quem somos nós?

Somos um grupo de alunas do Curso de Especialização Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça (GPPGR), na modalidade à distância, promovido pela Universidade Federal do Espírito Santo em parceria com o MEC. Criamos esse blog com o objetivo de fomentar as discussões no campo das Políticas de Ações Afirmativas e assim contribuir no processo de elaboração, aplicação, monitoramento e avaliação de projetos e ações que visam a transversalidade e a intersetorialidade de gênero e raça/etnia nas Políticas Públicas. Nosso tema é Igualdade de gênero, raça/etnia na educação formal com o sub tema:- Família, hierarquias e a interface público/privado. Integrantes do grupo: Ana Paula Ferreira, Marcia Roziane Zuma e Nilza Nimer Gonçalves.

domingo, 9 de outubro de 2011

Lei 10.639/2003 – Professores têm dificuldades para combater racismo em sala de aula

Que avançou, avançou, mas a maioria dos professores brasileiros ainda não está preparada para trabalhar com a igualdade racial conforme rege a Lei 10.639/2003. A constatação é da professora Francisca Vilani de Sousa, que ministrou mais um Módulo do curso Práticas Discursivas de Igualdade Racial, promovido pelo Programa Conexões de Saberes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Para a professora, o problema acontece divido a falta de formação e de materiais didáticos voltados para o combate do racismo na escola.

Para a professora, as questões históricas ligadas à cultura afrobrasileira e a africana são apontadas como os principais motivos para essa resistência por parte de uma parcela significativa dos educadores. "Pesquisas recentes têm demonstrado que à escola, via de regra, acaba reproduzindo o racismo, o preconceito e a discriminação contra os estudantes afrodescendentes", afirmou.

Apesar de ser um espaço privilegiado para essa discussão, ainda nos dias atuais a escola não assumiu o debate que implica em conhecimentos e abordagens teóricas e curriculares que a maioria dos professores não detém. "Na maioria das vezes o racismo se apresenta de forma silenciosa e enfrenta-lo é admitir a sua existência", colocou a professora.

Ao ignorar a existência do racismo nas relações educacionais, os professores passam a legitimar a discriminação e o racismo. "O preconceito surge em piadas, brincadeiras e até mesmo em discussões presentes em sala de aula contra a pessoa de cor negra", revelou. O agravante é que o preconceito acarreta referencias negativa, ocasionando uma baixa na auto-estima dos estudantes e, consequentemente, pequeno desempenho e a evasão escolar. Desta forma, por não ser positivamente aceitos, os estudantes negros vão sendo excluídos do sistema educacional.

Para a professora Vilani de Sousa, é importante a escola adotar novas práticas extrapolando a figura do professor. O tema, segundo ela, deve atingir todas as esferas da escola, a começar pela proposta pedagógica. "É preciso uma ampla discussão e revisão sobre as práticas docentes no que concerne à temática dos afrodescendentes. Daí, a importância de se resgatar a história e a cultura afrobrasileira", opinou.

Outro ponto positivo para a ampliação do pensamento anti-racista são as ações afirmativas dentro das políticas públicas, como por exemplo, o programa de cotas que facilitam o acesso de pessoas negras na universidade. "São ações que contribuem para a desconstrução da ideologia do branqueamento que associa o branco ao bom e bonito e, o negro ao mal e feio", concluiu.

Fonte: http://www.geledes.org.br/areas-de-atuacao/educacao/lei-10-639-03-e-outras/10872-lei-106392003-professores-tem-dificuldade-para-combater-racismo-em-sala-de-aula

Indicadores da educação de Aracruz (ES)

O município de Aracruz localiza-se a 83 quilômetros de distância de Vitória, capital do Espírito Santo. Possui aproximadamente 81,7 mil habitantes (IBGE, 2010).
Em 2009, o IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica do município para os anos iniciais do ensino fundamental foi de 5,6 (numa escala de 0 a 10). Essa nota não só alcançou a meta prevista para 2013, como foi superior também à média brasileira para esse ciclo, que é de 4,6. Já para os anos finais do ensino fundamental a nota foi de 4,3, ficando acima da meta prevista para 2011.

Dos 5 conjuntos de indicadores de qualidade propostos pelo movimento Todos Pela Educação, destacam-se os baixos percentuais de alunos dos anos finais do ensino fundamental que aprenderam o que era esperado em Matemática (14,1%) e em Língua Portuguesa (17,8%), ficando abaixo das médias nacional, da região Norte e do Estado.

O município apresenta uma taxa de aprovação elevada tanto para os anos iniciais do ensino fundamental (96,4%) como para os anos finais (84,4%). Chama atenção, no entanto, a taxa de distorção idade-série que atingiu 22,4% nos anos finais do ensino fundamental e 25,8% no ensino médio.
 
  
Confira abaixo o número de alunos da cidade, de acordo com o Censo Escolar de 2010:
 

Contatos:
Secretaria Municipal de Educação
Secretária: Ilza Rodrigues
E-mail: secretario.educa@pma.es.gov.br
Telefone: (27) 3256- 6974
Endereço: Avenida Morubá, s/n – Morubá – Aracruz/ES – CEP 29190-000
Conselho Municipal de Educação
Telefone: (27) 3256-8346

Fonte:  http://ideb.inep.gov.br/ - Acesso em 09/10/11