Quem somos nós?

Somos um grupo de alunas do Curso de Especialização Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça (GPPGR), na modalidade à distância, promovido pela Universidade Federal do Espírito Santo em parceria com o MEC. Criamos esse blog com o objetivo de fomentar as discussões no campo das Políticas de Ações Afirmativas e assim contribuir no processo de elaboração, aplicação, monitoramento e avaliação de projetos e ações que visam a transversalidade e a intersetorialidade de gênero e raça/etnia nas Políticas Públicas. Nosso tema é Igualdade de gênero, raça/etnia na educação formal com o sub tema:- Família, hierarquias e a interface público/privado. Integrantes do grupo: Ana Paula Ferreira, Marcia Roziane Zuma e Nilza Nimer Gonçalves.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Cotidiano das relações de gênero e raça do município de Aracruz e região ao redor


Existe o preconceito social em relação a população em situação de rua, onde são visitados os locais de maior incidência e reclamações advindas de municípios, feitos junto á Ouvidoria Pública e a Coordenação do Mercado Municipal, onde se encontra um grupo, juntamente com a Chefia de Segurança Municipal, disponibilizando escolta para ação de abordagem a essas pessoas, onde muitos não pertencem ao município, e sim a outros da grande Vitória e de outros estados também. A maioria é do sexo masculino e poucas são as mulheres e dentre essas apenas uma era negra e foi reconduzida a sua cidade de origem.

            Há pouco tempo foi veiculado no jornal regional Folha do Litoral um caso de preconceito que o vereador do município de Aracruz Jocimar Rodrigues Borges (PSB), o “Manego”, criticava e utilizava palavras de escárnio às pessoas que freqüentam academia, fazem uso de suplementos ilegais e ao mesmo tempo discriminavam pessoas mais magras sem definição muscular, ao mesmo tempo em que falava de alimentação natural. O vídeo causou reações adversas à população jovem do município e, pessoas que ajudaram a elegê-lo. Todos são livres para fazer as suas escolhas em ser musculoso ou magro, enquanto isso ele é indiciado e é investigado pelo crime de Rachid. Ele demonstra no material todo o seu repudio as pessoas que usam substâncias ilegais para ficarem fortes e com o corpo definido.

            Quanto aos índios de Aracruz, está em demanda judicial o casa de devolução de terras pela Fibria, até pouco tempo Aracruz Celulose, a qual desapropriou os índios e utilizaram as suas terras para o exercício de atividade econômica, nesse caso o preconceito é racial e cultura, porque sabemos que os índios são protegidos juridicamente e as suas terras não podem ser bens de desapropriação, pois tanto eles quanto suas terras pertencem ao Patrimônio Histórico Federal, protegidos pela FUNAI, onde os empresários capitalistas querem obter mais lucros a qualquer preço, mesmo matando ou sucumbindo a população indígena, e essas terras pertencem aos índios Guaranis e Tupiniquins do município. O MP/ES apresenta ação contra a Aracruz por preconceito. 

            PS: Dia 17 de Maio de 2011, foi instituído em Aracruz o Dia da Denúncia Contra o Preconceito e a Discriminação.

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